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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Empresas economizam devido redução de custos com empregados


Plínio Gustavo Adri Sarti, ex-secretário do Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo

Caso seja aprovado o texto sobre a Terceirização que já passou pela Câmara e hoje tramita no Senado, as consequências afetarão de maneira diferente empregados, empregadores, trabalho e salários do setor público e do privado. Porquê da forma em que foi escrito o novo texto da lei, as empresas poderão terceirizar tanto as atividades-meio, aquelas que não fazem parte do objetivo principal da empresa, e as atividades-fim, que são as de sua linha de atuação.

A nova lei da terceirização beneficia principalmente o empregador, porque ele vai terceirizar o que lhe trouxer redução de custos. E esta medida lhe trará essa economia, não apenas em folha de pagamento como nos encargos trabalhistas. De acordo com o Advogado, Sindicalista e Ex-secretário do Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo, Plínio Gustavo Adri Sarti, “Este é um processo que pode acarretar em aumento um considerável no índice de desemprego e também na diminuição dos trabalhadores com carteira assinada, por culpa da evasão de terceirizados”, acrescenta.

Outro benefício ao empregador é a redução do valor pago ao empregado terceirizado, que terá sua situação precarizada com os baixos salários. Ou seja, o empresário gastará menos não assinando a carteira do terceirizado, que é o caso do Jornalista e escritor Ricardo Flaitt, contratado pelo sistema de terceirização, ele diz que “mesmo que o contratante não tenha gastos com os impostos, por optar em não registrar o empregado, não pagam salários compatíveis com a função”. Flaitt ainda completa que “com esta situação, acabo tendo que pagar por fora uma previdência privada, se não quiser ficar desamparado no futuro”, desabafa.


Em relação à terceirização e a empresa que gerencia esta parte, principalmente aos bancos, a HENGESERV Serviços, a funcionária Maria Izabel Pedrosa, de 58 anos, relata como foi o processo da terceirização e as implicações subsequentes com seu salário e ambiente de trabalho.


Não podemos esquecer um outro sintoma agravante da terceirização, que é o enfraquecimento dos sindicatos. Obviamente isso ocorrerá porque os terceirizados passarão a ser representados por outras entidades de classe, e isso acarretará na perda de benefícios já conquistados pelo antigo setor, como por exemplo um piso salarial menor que a antiga categoria.

O Advogado ainda acrescenta que “diante desta debandada de associados para outro sindicato representativo, a antiga entidade assistirá o seu número de associados diminuir rapidamente”. Por exemplo, “se antes uma copeira de um banco fazia parte do sindicato dos bancários, que é um sindicato atuante, com a terceirização ele passa a ser de outra entidade, a que representa a empresa terceirizada”, finaliza Sarti.
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