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quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Após os ataques ocorrido a União Europeia prepara para tempos difíceis em suas fronteiras

Na última sexta-feira (13) durante uma apresentação da banda Eagles of Death Metal, na casa de show Bataclan, três homens-bomba atacaram matando 129 e deixaram mais 300 feridos aos arredores do centro de Paris. A explosão foi ouvida a pouco mais de 500m, no Stade de France onde ocorreria a partida entre as seleções da França e Alemanha.



“Foram momento de pânico, incertezas e correria. ” Comenta uma cidadã francesa que está dentro do estádio no momento das explosões à BBC de Londres.

A operação em Saint Denis (apartamento onde duas pessoas foram encontradas) começou às 4h20 do horário local. 

Em entrevista concedida no local da operação também a BBC, o departamento de polícia da França afirmou que a ação foi organizada após escutas telefônicas, e informações de vigilância apontaram que Abaaoud poderia estar lá.

Ruas foram interditadas ao redor da Rue de la Republique, em Saint Denis. Tiros e explosões foram ouvidos.



"Acreditamos que a operação falhou", disse um policial à agência Associated Press em condição de anonimato. "É um total mistério", disse outra fonte policial de Saint-Denis, distrito de Paris onde fica o estádio também à Associated Press, porque, há indícios que o ataque poderia ter feitos mais vítimas e que por conta dessas falhas o ataque não foi como se esperava.

Os ataques foram diretamente ligados ao Estado Islâmico que há 10 meses atrás assumiu o ataque ao jornal Cherlie Habdo, matando cartunistas Jean Cabu e Phillippe Honoré, os editores Wolinski e Stéphane Charbonnier, conhecido como Charb, e o jornalista Bernard Verlhac, conhecido como Tignous.

Esse ocorrido também reforça a onda de intolerância e preconceito com imigrantes do oriente médio que chegam em grande número à Europa todos os dias, principalmente, em países com a França, Grécia e Alemanha.

Os ataques da noite de sexta atingiram movimentados bares e restaurantes, uma casa de shows e os arredores do Stade de France. O governo francês diz ter realizado mais ataques ao grupo na noite de segunda-feira e mobilizado 115 mil integrantes de forças de segurança.

A cultura e suas manifestações devem ser acessíveis a todos os públicos, em seus lugares de exposição, como museus e centros culturais.

O acesso do público especial (deficientes físicos, terceira idade e deficientes intelectuais) aos centros culturais da cidade de São Paulo se tornou evidente em decorrência do requisito obrigatório que a Secretaria de Cultura pede a estes espaços, mas também através de iniciativas de ONGs e dos próprios centros, que buscam aproximar este público por meio de ações específicas, para atender ao público especial.



Um destes espaços culturais que cedem tanto o local quanto uma programação direcionada a este tipo de público é o MIS (Museu de Imagem e Som), localizado em São Paulo. Reconhecido como um dos melhores centros de diversificação cultural do Brasil, o museu tem ativações e atividades voltadas tanto para o público de terceira idade, quanto para pessoas com necessidades especiais (deficiência física e/ou intelectual). O Coordenador de Comunicação e Educação, Guilherme Pacheco, relata a importância dessas ações: “O VivaMis, por exemplo, é uma ação à terceira idade que tem pouco tempo e que está aos poucos sendo implementado e conquistando e legitimando o público. Isto também funciona como uma ferramenta de quebrar preceitos.” Pacheco também explica que o Museu atende à acessibilidade e também prepara programações especiais: “O Museu fornece toda uma estrutura a todas as necessidades que existem no público que vem. Exposições sonoras para deficientes visuais, excursões de ONG’s com público de deficiência intelectual. É um planejamento de pouco tempo de implementação, ainda está no primeiro semestre. Mas já sinto, vagarosamente, uma adesão”.

A adesão deste público se desenvolve de maneira gradual, sem impacto imediato. No entanto, como conta o designer e portador de cadeira de rodas Thiago Centras: “Aqui (MIS) é um espaço que consegue nos agradar e nos trazer pra perto. Que desenvolve ações direcionadas, mas que também possuí uma gama grande para todos. É importante e deve ser contínuo”.
Elas mostram que entendem bem quando o assunto é encarar sem ter medo de bater 

O Kick Boxing é uma prática marcial que vem sendo bastante procurado nas academias de São Paulo. Conhecido como um esporte violento e praticado mais pelos homens, essa modalidade ganha a cada dia novas aliadas, as mulheres, mas elas deixam bem claro que de frágil elas não tem nada.

O professor e mestre de artes márcias há 23 anos, Rinaldo Garcia explica que hoje as mulheres procuram mais o Kick Boxing tanto pela autodefesa quanto pela parte emocional "Durante a parte da prática marcial, eu já tive alunos que perderam entes queridos, e que foram mais fortes que os próprios familiares. Então, a própria luta te deixa forte, consciente e com ações rápidas. A arte marcial te deixa mais preparado para poder suportar as pancadas da vida’’ conta Garcia.

Rinaldo Garcia, mestre e professor de artes marciais
Como é o caso da aluna Elisangela de 35 anos, praticante do Kick Boxing há 10 anos e graduada em faixa marrom, conta que passou por muitos problemas pessoais e inclusive perdeu o pai recentemente.  Segundo ela, se não fosse a luta não teria aguentado, pois aprendeu a ser forte e amadurecer "Inclusive no meu trabalho que precisa ter postura e a ser líder. Aqui você aprende, não apenas dentro de um ringue, mas para a vida’’ diz Elisangela. Ao ser questionada sobre o que os homens acham, ela diz que geralmente existe certa hesitação "A principio, eles acham estranho, acreditam que somos mais brutas e que perdemos a feminilidade.  Mas depois se acostumam’’ explica.

Durante os treinos, todos aprendem o verdadeiro motivo do que é realmente a luta em si, o respeito mútuo dentre eles, um ajudando o outro e com objetivo de serem melhores. Porém, apesar desse esporte conter mais homens, as mulheres não se deixam hesitar quando a questão é se superar a cada dia. ‘’ Hoje, as mulheres estão procurando esse auto firmamento dentro da politica, elas querem se igualar aos homens, como no mercado de trabalho’’ explica Garcia que também acredita que a procura da mulher quebrou o machismo "Hoje tenho uma turma feminina que bate forte e que mostram que não estão aqui pra brincar. Tem mulheres que batem até mais forte do que muitos homens. Este conceito já caiu’’ conclui.



É também o caso da colega de aula da Elisangela, Ana Lucia de 33 anos, trabalha na área de segurança. Conta que começou a praticar o Kick Boxing há três anos e o que a motivou foi a ter mais confiança, principalmente no seu trabalho. Para ela, o que mais a desgasta nas aulas são as sequencias de chutes. "Mas depois que você termina o treino, é uma sensação de bem estar. Aumenta a sua autoestima e confiança’’ fala Ana Lucia. Como a sua profissão exige muito de si, ela diz que o Kick a ajuda emocionalmente e fisicamente, a estar preparada "Quando você trabalha com outros homens, você sente que esta ali para isentar qualquer situação, que você pode ajudar’’ diz Ana Lucia.
Adeptos se aproximam em busca de qualidade de vida e se apaixonam pelo movimento

Selo cruelty free utilizado em produtos que não testam em animais/ Foto: (internet)


Restaurantes afirmam que a procura por cardápios vegetarianos estritos (os que respeitam o estilo de vida vegano) está 4 vezes maior que há 5 anos atrás. Apesar de não haver dados que especificam o crescimento do interesse populacional no estilo de vida, Ongs e mercadores afirmam que a procura está cada vez maior.

Luciana Loureiro, 22 anos, tem amor pelos animais desde pequena. Em casa, 5 cachorros, 1 papagaio e 3 gatos, todos adotados, mostram seu carinho pelos bichos. A busca pela qualidade de vida levou-a a adotar a dieta vegetariana, que consiste em abandonar qualquer alimento que seja produzido com material animal.

Assim, o amor que foi crescendo cada vez mais, hoje se transformou em ativismo. “Comecei participando de pequenos eventos, protestos, trabalhos voluntários junto à Ongs, e quando fui ver, estava apaixonada pelo movimento, comecei a cursar veterinária na UEL (Universidade Estadual de Londrina) e hoje não perco a oportunidade de ajudar um bichinho”, conta Luciana.

De acordo com Bruno Azambuja, um dos organizadores da Ong Veddas (Vegetarianismo Ético, Defesa dos Animais e Sociedade), “o movimento de ativismo vegano no Brasil ainda é pequeno se comparado à Europa, mas está crescendo cada vez mais, graças ao trabalho que a Veddas e outras Ongs fazem”.

A Veddas existe desde 2005 e trabalha para promover a defesa dos direitos dos animais e difundir os argumentos em favor de uma alimentação e estilo de vida livres da exploração animal, através de filmes, protestos, e participação em feiras veganas.

Existem quatro salas de cinema que a Veddas administra, localizadas em Natal (RN, Fortaleza (CE), Sorocaba e São Paulo (SP), o projeto roda filmes que abordam o tema vegano. “O CineVeddas passa filmes de reflexão, documentários, [...] o objetivo não é chocar, e sim sensibilizar as pessoas, levar elas a refletir sobre o consumo e a exploração de animais”, afirma Azambuja.

Quer se juntar à causa?
O ativismo vegano vem crescendo cada vez mais, as feiras que abordam o tema e eram realizadas apenas de 2 a 4 vezes por ano em 2010, hoje podem acontecer até 6 vezes em um único mês só em São Paulo.

O apresentador de TV João Gordo, começou adotando o vegetarianismo há 13 anos, e agora está tentando se enveredar para o veganismo, para quem quer adotar o estilo ele dá a dica: “Acho que você não se torna punk sem experimentar o rock primeiro, assim como não dá pra ser vegano sem ser vegetariano, o melhor é começar com calma e ir se jogando aos poucos”, declara.

João Gordo, apresentador de TV, youtuber e ativista vegano

Quer adotar esse estilo de vida? A nutricionista especialista em dietas vegetarianas, Mari Nascimento explica como:

Empresas economizam devido redução de custos com empregados


Plínio Gustavo Adri Sarti, ex-secretário do Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo

Caso seja aprovado o texto sobre a Terceirização que já passou pela Câmara e hoje tramita no Senado, as consequências afetarão de maneira diferente empregados, empregadores, trabalho e salários do setor público e do privado. Porquê da forma em que foi escrito o novo texto da lei, as empresas poderão terceirizar tanto as atividades-meio, aquelas que não fazem parte do objetivo principal da empresa, e as atividades-fim, que são as de sua linha de atuação.

A nova lei da terceirização beneficia principalmente o empregador, porque ele vai terceirizar o que lhe trouxer redução de custos. E esta medida lhe trará essa economia, não apenas em folha de pagamento como nos encargos trabalhistas. De acordo com o Advogado, Sindicalista e Ex-secretário do Trabalho e Emprego do Estado de São Paulo, Plínio Gustavo Adri Sarti, “Este é um processo que pode acarretar em aumento um considerável no índice de desemprego e também na diminuição dos trabalhadores com carteira assinada, por culpa da evasão de terceirizados”, acrescenta.

Outro benefício ao empregador é a redução do valor pago ao empregado terceirizado, que terá sua situação precarizada com os baixos salários. Ou seja, o empresário gastará menos não assinando a carteira do terceirizado, que é o caso do Jornalista e escritor Ricardo Flaitt, contratado pelo sistema de terceirização, ele diz que “mesmo que o contratante não tenha gastos com os impostos, por optar em não registrar o empregado, não pagam salários compatíveis com a função”. Flaitt ainda completa que “com esta situação, acabo tendo que pagar por fora uma previdência privada, se não quiser ficar desamparado no futuro”, desabafa.


Em relação à terceirização e a empresa que gerencia esta parte, principalmente aos bancos, a HENGESERV Serviços, a funcionária Maria Izabel Pedrosa, de 58 anos, relata como foi o processo da terceirização e as implicações subsequentes com seu salário e ambiente de trabalho.


Não podemos esquecer um outro sintoma agravante da terceirização, que é o enfraquecimento dos sindicatos. Obviamente isso ocorrerá porque os terceirizados passarão a ser representados por outras entidades de classe, e isso acarretará na perda de benefícios já conquistados pelo antigo setor, como por exemplo um piso salarial menor que a antiga categoria.

O Advogado ainda acrescenta que “diante desta debandada de associados para outro sindicato representativo, a antiga entidade assistirá o seu número de associados diminuir rapidamente”. Por exemplo, “se antes uma copeira de um banco fazia parte do sindicato dos bancários, que é um sindicato atuante, com a terceirização ele passa a ser de outra entidade, a que representa a empresa terceirizada”, finaliza Sarti.
O veganismo se torna um potencial nicho de mercado, apesar da crise econômica.

O veganismo é um estilo de vida criado na Inglaterra em 1944 e tem como objetivo excluir todas as formas de exploração animal, tanto na alimentação quanto no vestuário. Em relatório de Junho de 2015, o SEBRAE constatou que este é um potencial nicho de mercado, só em 2014 o crescimento representa mais de 50%.

Ainda de acordo com o relatório do SEBRAE, dos 8% da população que declaram-se vegetarianos, muitos são veganos. Em 2014 o consumo de produtos veganos foi 60% maior em relação ao ano anterior e cerca de 2.000 brasileiros se convertem ao vegetarianismo toda semana, sendo um potencial público consumidor de tais produtos.


A VegNice é uma instituição que promove eventos veganos na cidade de São Paulo, como a Virada Sustentável que ocorreu no mês de setembro. Rama Vegano, representante da VegNice conta que já organizou cerca de 10 eventos em 14 meses. Segundo ele, a crise não tem afetado o setor, pois paralelamente vem crescendo o movimento vegano, com mais adeptos que buscam uma melhor qualidade de vida, exemplo disso é que a virada sustentável contou com cerca de 30.000 visitantes e 320 expositores cadastrados.

Segundo Marcio Nascimento, do site Sabor Vegetariano “de dois anos para cá tem aumentado muito a procura, até por pessoas que não são veganos, mas que querem uma melhor qualidade de vida”.

Há um consenso no que diz respeito ao crescimento deste nicho de mercado. Marcia Tavares é a proprietária da Vegana Rotisserie que vende bolos sem produtos de origem animal, para ela um dos fatores é a conscientização da causa animal que vem ganhando cada vez mais adeptos. A Vegana Rotisserie possui uma página no Facebook por onde recebe pedidos, “A internet possibilita esse alcance muito abrangente. A divulgação de meus produtos chega a qualquer Estado, em outros países. Além da grande abrangência, possui um foco dentro da segmentação que você atua. Por exemplo: divulgo meus produtos em Grupos Veganos. Todos meus clientes e possíveis clientes estão lá”.

Além da abrangência, as redes sociais proporcionam uma forma de divulgação de baixo custo.  O estilo de vida tem ganhado diversos seguidores, inclusive no mundo dos famosos, como João Gordo que, aliás, esteve na Virada Sustentável. Aumenta o número de eventos e feiras para esta segmentação de comércio e a diversidade de produto faz com que o mercado tenha cada vez mais crescimento. Então para aqueles que querem investir no veganismo, este é um bom momento.